teus cabelos
sorrindo em pelno verão
entre as ondas vivas
dos sinos da matriz
cheia de olhares
estonteantes,
é como se deglutisses
a minha alma,
o meu epírito
e juntasses assim
tão meiga,
tão terna,
tão carinhosa
os restos dos cacos
que restaram de mim
e do meu peito rasgado,
perfurado agora
pelas flechas do teu arco:
ó menina flor, ...
num suspiro,
eu ainda sinto
teus seios
passearem dentro de mim,
e me pondo dos pés à cabeça,
e me virando do avesso
na mais simples mágica
da poesia que és.
Sérgio, beija-flor-poeta.
Veneza, dia de Sol me inundando com o teu sorriso
quando as gotas do teu orvalho me embebedam de felicidades.
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